terça-feira, 3 de julho de 2018

Primeiro espectáculo de Ballet em São Tomé




No Sábado passado em São Tomé aconteceu o primeiro espectáculo de Ballet. Uma professora Portuguesa aceitou o convite de vir ensinar um grupo de potenciais bailarinas. Desde o início que se notou grandes potenciais. As miúdas adoram e o resultado da primeira grande apresentação foi a prova disso.
Tirando a parte de ter havido alguns problemas no som e na organização a nível dos convidados/ espectadores em geral, o ballet em São Tomé promete crescer!
Esperamos ansiosos pelas próximas apresentações, e talvez apareça um espaço maior para as aulas, onde as nossas meninas possam dar asas aos seus voos de bailarinas. Fica aqui também um apelo aos meninos que gostam de dançar e pensam que o ballet é coisa de meninas....experimentem e fiquem deslumbrados, afinal dançar é para todos!


Obrigada Professora Maria Inês, continuação do bom trabalho e de muitos sucessos.
Os "Sonhos de Ballet" são agora uma realidade.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Santos Populares em São Tomé



Já referi várias vezes o quanto se vive intensamente Portugal e ser Português quando se está longe.
Até aquelas canções tantas vezes criticadas por nós, como sendo Pimba, folclórica ou simplesmente porque têm letras que não lembra nem ao menino Jesus, quando se está longe são como vitaminas portuguesas para o nosso Ego.
No fim de semana passado houve uma festa na cooperação portuguesa (acontece todos os anos) para celebrar os Santos Populares. Desde a Sardinha assada, à bela bifana, à broa de milho e caldo verde, nem a sangria faltou. Foi uma alegria contagiante e o ambiente esteve do melhor, mesmo à boa maneira portuguesa. A música que alegrava todos os que por ali passavam foi uma mistura de tradicional com o que temos de melhor. O Quim Barreiros ecoava nas nossas cabeças e o pessoal lá formou o comboio da praxe que tanto vezes fizemos nos casamentos dos nossos primos.
Realmente, a quem organizou este arraial, está de parabéns...não faltou a boa disposição e já esperamos ansiosos pela festa do próximo ano. 

Deixo por aqui um bocadinho daquela noite:


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

As brincadeiras das novas gerações...

Eu quando andava na escola primária jogava às escondidas, à apanhada, ao elástico e sei lá mais o quê! Gostava de andar na escola e tudo parecia dentro dos parâmetros normais da época. Quando chegava a casa, fazia os TPC e a brincadeira continuava: ir ao jardim, andar de bicicleta, brincar com os brinquedos. Com o passar dos anos, as brincadeiras foram evoluindo mediante a idade. Começa a descoberta dos namoricos, dos bilhetes, das festas de anos onde se dançava agarradinho, das amizades para a vida.
Hoje em dia fico "parva" com algumas destas evoluções da espécie. Não me posso queixar a nível pessoal, porque cá por casa ainda existe muita inocência, mas é impossível não ir falando e alertando para certos assuntos que ganham terreno cada vez mais cedo. Na escola primária o elástico já deu lugar à importância de quantos rapazes gostam daquela rapariga e a apanhada deu lugar à dança do cu (eu é que lhe dei este nome), desconheço os termos técnicos. Tenho muito respeito por todos os tipos de dança que se praticam por aí...mas é impressão minha ou anda meio mundo a abanar o rabiosque para a outra metade ver. Na escola primária já vejo miúdas a dançarem danças onde só abanam o rabo duma forma sexy imprópria para o local. Mal comparado, e para não parecer que estou a ser muito quadrada, sempre ouvi dizer que as artes marciais não se aprendem para andar nos intervalos da escola à pancada ao pessoal todo...não deveria ser igual para as danças?
Acho que tudo tem um limite, e com os reality shows que nos vão aparecendo, dar ao rabiosque é moda...mas isto mais parece que em vez de conversarem de assuntos banais do dia a dia, o pessoal abana o rabo, tipo linguagem "rabial": Olá estás bom!!!



terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Crianças do Mundo para o Mundo





Cada vez acho mais que levar as crianças a viajar vai influenciar muito as suas personalidades.

Muito mais que o cansaço das viagens de avião, e por vezes das longas escalas, é o conhecer culturas completamente diferentes da nossa. É conviver com a natureza como não se faz no dia a dia. Quando estamos no nosso habitat natural vamos ao jardim, quando viajamos vamos para a selva. Claro que há crianças mais desenvolvidas (na maneira de ser) que outras, mas cá em casa tudo é absorvido com uma "sede" indescritível. É raro o dia em que não se fale em qualquer coisa relacionado com as nossas aventuras, e de como e quando irão ser as próximas. As 2 manas cá de casa brincam às viagens e andam constantemente de malas feitas e a ir para o aeroporto. 
São ensinamentos de vida e para a vida. As crianças não são todas iguais, mas a mais velha cá de casa já tem mencionado pormenores vividos com intensidade de quando tinha apenas 3 anos, e garante-nos que se lembra perfeitamente. 
Claro que as nossas viagens são pensadas em todos os membros que partem na aventura. Geralmente começamos por uma parte mais cultural e acabamos num tom mais relaxado de praia, sol e relax. Tentamos sempre conhecer o máximo possível da cultura do país onde estamos, e as mais pequenas adoram participar e aprender. Andamos Kms e a criança cá de casa é sempre a cabeça do pelotão. 
Uma frase muitas vezes dita pela criança de 9 anos cá de casa: "por mais que a nossa vida mude, espero que continuemos sempre a viajar"

























































E haviam muitas mais que demonstram a felicidade de conhecer o desconhecido.



quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Irmãs...Forever Friends



Como irmã mais nova sempre tive a minha irmã "sempre à mão", sempre presente. Ela já não poderá dizer o mesmo porque só apareci na vida dela 5 anos depois dela ter nascido. No meu caso em especial, que tenho uma irmã esquecida, ela também já nem se deve lembrar muito bem dos tempos em que eu não existia....modéstia à parte! ;)
Mas falando de uma forma mais séria, acho que os irmãos deverão ser os nossos melhores amigos, e tento fomentar essa ideia cá em casa. Claro que há queixas, há briguinhas, há amuos, mas tem de haver entendimento e amor. Lembro-me da minha mãe dizer que não admitia, nem consentia que eu e a minha irmã estivéssemos zangadas. Hoje consigo perceber essa insistência e no nosso caso funcionou muito bem. Hoje não vivo perto da minha irmã, nem andamos sempre atrás uma da outra, mas basta uma necessitar da outra, e estamos lá. Cá em casa trabalhamos nesse sentido. Situação idêntica ao que se passava na minha infância, cá em casa também tenho 2 miúdas muito diferentes uma da outra. Uma mais tímida e mais sossegada, e a outra mais doida e destrambelhada! Cada uma com a sua personalidade bem vincada, mas as duas muito humanas e muito queridas. Apesar da pequena ter só 2 anos, já se nota que é uma pessoa muito dada aos afectos e a mais velha adora receber os abracinhos e tonteiras da mana mais nova. 
Esperamos que este amor de irmãs vá sendo cada vez mais forte e que nunca nada as separe.





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