O Ponto de Viragem

 Começou mais um ano! 2023 vai ser o ano....como todos os outros anos também foram. No início de cada ano somos bombardeados com mensagens de esperança e boas energias. Agora é que vai ser...Há uma coisa que tenho a certeza: se não fizermos nada de diferente, nada vai mudar :)

Este ano tenho objetivos definidos para mim...só espero que não tenha dores de barriga ou de costas que não me permitam atingir os ditos cujos. Vejo Marketing no final da esquina, e esse, vai ser o meu foco. Após um 2022 de muitas mudanças: casa, país, escolas, e muitas formações à mistura, há que pôr em prática o que se andou a aprender.

Sempre a 4, como os artigos anteriores vos contam, cada vez mais a dinâmica das viagens em família vai ser o meu foco principal. Sejam viagens de férias, como uma viagem ao fim da esquina em que acontece algo que vale a pena ser contado. Tristezas não pagam dívidas, e até nessas tento encontrar algo de positivo. É nesta dinâmica que vou trabalhar de futuro, e que espero que me sigam nesta aventura pelo nosso universo digital, porque esse, é o futuro!!

Seja nas nossas aventuras e experiências enquanto família, como por meio de trabalho com terceiros no mundo digital: está oficialmente aberta a minha carteira de serviços no mundo do Marketing Digital a pequenos empreendedores que necessitem de ajuda para tornar os seus negócios mais visíveis.

Viajar na Pandemia

 Viajar numa época em que há crises no mundo é um tema muito controverso! Uns são viciados em viagens e não importa como, é preciso é ir!! Depois há aqueles que aproveitam as publicações fantásticas dos outros para lançar os medos: a viajar com o covid; a viajar com a guerra na Ucrânia; hotéis só para adultos é ridículo,…, e assim vão continuando as críticas! 

Acho que viajar faz parte do imaginário de cada um, cada um com as suas preferências, como é óbvio! Viagens baratas e andar pelo mundo mais tempo. Viagens super organizadas com tudo 5 estrelas só de uma semaninha. Eu como não sou esquisita gosto de tudo, é preciso é sair de casa. Há perigos? Há!! Sempre houve. Por vezes pode-se ir para o destino mais seguro do planeta e pode haver uma catástrofe natural que ninguém está à espera. O meu mote é sem dúvida, aproveitarmos ao máximo enquanto andamos por cá. Quanto mais longe, mais eu gosto! Quanto maior a diferença cultural, mais me sabe a férias… mas isto sou eu!! 

Viajar tem um sabor diferente para quem as prova, mas o importante mesmo é ter a oportunidade de as poder fazer!

Viajar é ter a liberdade de podermos sonhar e enriquecer a alma!

Dubai

 Este ano fomos ao Dubai. Dentro das inseguranças do covid, foi um destino que após algumas pesquisas pareceu-nos minimamente seguro. Fomos surpreendidos pela positiva. Após quase 2 anos sem aventuras, íamos sem grandes expetativas. Tivemos o prazer de conhecer as 2 vertentes do Dubai: o velho e o novo, como lhe chamam. Numa primeira parte das férias, decidimos ficar num hotel central para podermos movimentar-nos mais facilmente e mais rápido, uma vez que as distâncias são longas entre os destinos. Palmilhámos toda a zona antiga de Deira e ficámos encantados: desde os mercados (Souks do ouro, especiarias, perfumes,...), ao passeio de barco no rio, às pessoas e até aos gelados de leite de camelo...aqui não se deve perder uma ida à Arabian Tea House, mesmo que seja apenas para beber algo fresco, é absolutamente linda de morrer. Claro que também adorámos as zonas modernas que é o que alguns não gostam por ser muito artificial. Além de também ser bonito de apreciar, até pela sua grandiosidade, fica a ideia de que os sonhos são todos possíveis de alcançar, desde que haja preseverança, seriedade e força de vontade! Um local que há 50 anos era quase todo ele deserto, hoje está como se vê!!

Desde o Burj Khalifa, à maior moldura do mundo, com uma passagem por um parque de diversões que foi a loucura...o espetáculo de luzes à noite é completamente imperdível. Para quem gosta de compras e para quem não gosta, vale sempre a pena uma paragem no Dubai Mall.

Numa segunda parte das férias decidimos mudar de local e fomos para um hotel na famosa Palmeira. O hotel escolhido foi a loucura total: com parque aquático à descrição para quem está hospedado, e só pelos pormenores da arquitetura, já valeu a pena a estadia. Não poderíamos deixar de fazer um tour ao deserto. Adorámos!!! Um pôr do Sol absolutamente fantástico, um jantar num pequeno oásis com direito a um espetáculo típico dos locais.

Como as imagens valem mais que as palavras....deixo um breve, breve resumo!!

Reaprender a viver

E cá estamos nós todos em casa. Hoje está meio nublado e não é tão difícil, mas o ar continua pesado no consciente de todos nós. Cá em casa, as saídas resumem-se a umas idas muito breves ao supermercado e a uns minutos (de vez em quando) dos famosos passeios higiénicos.

Começamos a questionar a liberdade que tínhamos antes. Dos perigos que poderemos vir a enfrentar! Do futuro escolar dos nossos filhos! Dos nossos empregos e das nossas vidas em geral?! Temos momentos de egoísmo que nos leva a pensar quando poderemos voltar a fazer certas coisas...mas logo logo, voltamos à realidade! Começamos a pôr em causa a humanidade, as pessoas, toda a nossa vida! Tantas vezes pensei que mundo será este que nós vivemos? Será esta a realidade, ou será que fazemos parte de qualquer coisa, e somos nós mesmos uns seres muito pequenos controlados por outra coisa qualquer?! Já nem sei quantas vezes repeti a palavra coisa....e acreditem....é coisa que não gosto nada! Para já vou ficar por aqui ... Não tenho respostas, mas sim muitas perguntas. Vou esperar por uma oportunidade de atingir o caminho para conseguir responder a tudo! 

Primeiro espectáculo de Ballet em São Tomé

No Sábado passado em São Tomé aconteceu o primeiro espectáculo de Ballet. Uma professora Portuguesa aceitou o convite de vir ensinar um grupo de potenciais bailarinas. Desde o início que se notou grandes potenciais. As miúdas adoram e o resultado da primeira grande apresentação foi a prova disso.

Tirando a parte de ter havido alguns problemas no som e na organização a nível dos convidados/ espectadores em geral, o ballet em São Tomé promete crescer!

Esperamos ansiosos pelas próximas apresentações, e talvez apareça um espaço maior para as aulas, onde as nossas meninas possam dar asas aos seus voos de bailarinas. Fica aqui também um apelo aos meninos que gostam de dançar e pensam que o ballet é coisa de meninas....experimentem e fiquem deslumbrados, afinal dançar é para todos!

Obrigada Professora Maria Inês, continuação do bom trabalho e de muitos sucessos.
Os "Sonhos de Ballet" são agora uma realidade.

Santos Populares em São Tomé

Já referi várias vezes o quanto se vive intensamente Portugal e ser Português quando se está longe.

Até aquelas canções tantas vezes criticadas por nós, como sendo Pimba, folclórica ou simplesmente porque têm letras que não lembra nem ao menino Jesus, quando se está longe são como vitaminas portuguesas para o nosso Ego.

No fim de semana passado houve uma festa na cooperação portuguesa (acontece todos os anos) para celebrar os Santos Populares. Desde a Sardinha assada, à bela bifana, à broa de milho e caldo verde, nem a sangria faltou. Foi uma alegria contagiante e o ambiente esteve do melhor, mesmo à boa maneira portuguesa. A música que alegrava todos os que por ali passavam foi uma mistura de tradicional com o que temos de melhor. O Quim Barreiros ecoava nas nossas cabeças e o pessoal lá formou o comboio da praxe que tanto vezes fizemos nos casamentos dos nossos primos.

Realmente, a quem organizou este arraial, está de parabéns...não faltou a boa disposição e já esperamos ansiosos pela festa do próximo ano. 

Deixo por aqui um bocadinho daquela noite:

As brincadeiras das novas gerações...

Eu quando andava na escola primária jogava às escondidas, à apanhada, ao elástico e sei lá mais o quê! Gostava de andar na escola e tudo parecia dentro dos parâmetros normais da época. Quando chegava a casa, fazia os TPC e a brincadeira continuava: ir ao jardim, andar de bicicleta, brincar com os brinquedos. Com o passar dos anos, as brincadeiras foram evoluindo mediante a idade. Começa a descoberta dos namoricos, dos bilhetes, das festas de anos onde se dançava agarradinho, das amizades para a vida.

Hoje em dia fico "parva" com algumas destas evoluções da espécie. Não me posso queixar a nível pessoal, porque cá por casa ainda existe muita inocência, mas é impossível não ir falando e alertando para certos assuntos que ganham terreno cada vez mais cedo. Na escola primária o elástico já deu lugar à importância de quantos rapazes gostam daquela rapariga e a apanhada deu lugar à dança do cu (eu é que lhe dei este nome), desconheço os termos técnicos. Tenho muito respeito por todos os tipos de dança que se praticam por aí...mas é impressão minha ou anda meio mundo a abanar o rabiosque para a outra metade ver. Na escola primária já vejo miúdas a dançarem danças onde só abanam o rabo duma forma sexy imprópria para o local. Mal comparado, e para não parecer que estou a ser muito quadrada, sempre ouvi dizer que as artes marciais não se aprendem para andar nos intervalos da escola à pancada ao pessoal todo...não deveria ser igual para as danças?

Acho que tudo tem um limite, e com os reality shows que nos vão aparecendo, dar ao rabiosque é moda...mas isto mais parece que em vez de conversarem de assuntos banais do dia a dia, o pessoal abana o rabo, tipo linguagem "rabial": Olá estás bom!!!