Os homens mais velhos da minha família sempre tiveram um papel importante.
Tenho tios para todos os gostos. Tenho o Tio Zé das Molas,o Tio Augusto que era tio 2 vezes, o Tio Fernando dos óculos e o tio a quem chamava pulha e ele a mim de regateira!!
Tenho memórias de todos sentados à mesa acompanhados do tinto e dum baralho de cartas.
Do outro lado da mesa, estavam as respectivas com uma caneca de café na mão, e sempre com conversa para pôr em dia. Falava-se alto, os primos dividiam-se entre conversas dos mais crescidos sempre com os mais pequenos em cima do acontecimento. Contava-se as mesmas histórias infinitas vezes, mas havia sempre alguém que se lembrava dum aspecto novo. As doenças da Tia Maria.
A Tia Maria não tinha marido, desse lado não tinha tio. Foi um caso bicudo que me custou a perceber durante alguns anos. Mais tarde lá percebi que tinha havido um casamento forçado de uma das tias (que chegou ao fim)...e até cheguei a conhecer o (ex) Tio que andava sempre de bicicleta.
A avó comandava aquele bando todo, mesmo sem o saber.
É bom pertencer a este bando...aprendi a ser o que sou hoje!!
Regateira, è mesmo muito bom pertencer a este bando.Pena que os tios já nao estao todos, so mesmo o nosso 'pulha'. Beijinhos grandes
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